sexta-feira, setembro 20, 2024

Cultivo da 2ª safra de feijão se intensifica no Paraná

Com a abertura do tempo em todo o Estado nas últimas semanas, os produtores paranaenses se animaram na semeadura do feijão segunda safra. Ao menos 68% de uma área estimada de 202,22 mil hectares para este ciclo já foram plantadas, segundo dados do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

A produção estimada para este ciclo é de 391,43 mil toneladas, volume 2% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando foram recolhidas 382,37 mil toneladas. O rendimento esperado para o período é de 1.936 quilos por hectare, produtividade 5% superior ao que foi contabilizado no ciclo 2014/15.

Carlos Alberto Salvador, engenheiro agrônomo do Deral, afirma que esta segunda safra de feijão está bem tranquila porque as condições climáticas estão favoráveis para o desenvolvimento das plantas. De acordo com a entidade, 22% da área plantada está em fase de germinação e 78% em desenvolvimento vegetativo.

O agrônomo completa que este período está bem diferente da 1ª safra. Salvador explica que os excessos de chuvas que ocorreram nos últimos meses prejudicaram o primeiro ciclo do feijão. A produção da primeira safra foi de 294,54 mil toneladas, 9% menor em relação à safra 2014/15, quando foram produzidas 324,18 mil toneladas. Além do clima desfavorável, a redução de área em 6% no período 2015/16 em relação ao anterior também culminou na redução da produção. Ao todo, o Paraná semeou na última primeira safra 180,24 mil hectares. O Paraná, se for somada todas as safras, é o maior produtor de feijão do Brasil.

Mercado
Os preços da saca de feijão tanto para a cor quanto para o preto estão favoráveis, segundo avalia o engenheiro agrônomo do Deral. Salvador destaca que um dos fatores que ajudaram neste bom momento do feijão se deve à quebra da primeira safra e à má qualidade dos grãos devido ao excesso de chuvas.

Em janeiro deste ano, a média de preço do feijão cor foi de R$ 171,14 a saca, contra R$ 161,56/saca em dezembro e R$ 143,17/saca em janeiro de 2015. O preto finalizou o mês passado a R$ 133,68/saca, ante R$ 109,54/saca em dezembro e R$ 126,04/saca em janeiro do ano passado. Salvador explica que esses valores estão acima dos custos de produção cotado em R$ 71,14/saca.

 

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