Desempenho exportador das carnes na primeira semana de fevereiro/20

Os dados da SECEX/MDIC relativos à primeira semana de fevereiro e englobando as exportações de carnes são promissores, mas não devem ser levados ao pé da letra. Porque, normalmente, os resultados iniciais do mês quase invariavelmente trazem embutidos números não contabilizados do mês anterior. Assim, à medida que o mês avança, sofrem diluição.

Por sinal, o gráfico mensal abaixo deixa isso mais claro, já que a receita cambial do período (primeiros cinco dias úteis do mês) – normalmente baixa nos meses de fevereiro – além de apresentar níveis de incremento excepcionais – de 39% e 47% em relação ao mês anterior e ao mesmo mês do ano passado – atinge valor nunca registrado pelo setor (em toda a história da exportação de carnes, a receita média diária das exportações de carnes nunca atingiu os US$80 milhões; o máximo até hoje registrado ocorreu em dezembro passado – US$79,206 milhões/dia).

De toda forma, a partir dos dado divulgados, o gráfico abaixo à direita projeta, para a totalidade do mês, os volumes a serem alcançados se mantidos os embarques médios da primeira semana do mês. E os volumes projetados indicam:

– Em relação ao mês anterior (janeiro de 2020): aumento de 34% para a carne de frango; de 23% para a carne suína: e de, aproximadamente, 4% para a carne bovina;

– Em relação a fevereiro de 2019: aumento de, praticamente, 60% para a carne suína; de 40% para a carne de frango; e de 5% para carne bovina.

O detalhe que não escapa é que, apesar do ano bissexto, fevereiro corrente tem menos dias úteis que os outros dois meses citados. Janeiro último teve 22 dias úteis; e fevereiro do ano passado, 20 dias úteis. Já fevereiro corrente tem apenas 18 dias úteis*. Portanto, dificilmente proporcionará resultados tão superiores como os ora projetados.

Outro detalhe importante é a queda no preço médio das três carnes em relação ao mês anterior – de 3,5% a suína; de 3,8% a bovina; e de 4,7% a de frango. Já em relação a fevereiro de 2019 permanece a valorização das carnes suína e bovina (de 25,5% e de 26,2%, respectivamente), enquanto a carne de frango sofre desvalorização de 3,5% no preço médio. Por sinal, se mantida, esta será a primeira desvalorização anual sofrida pela carne de frango nos últimos 15 meses, ou seja, entre dezembro de 2018 e janeiro de 2020 o preço mensal registrado sempre foi superior ao do mesmo mês do ano anterior


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