Minas Gerais é o terceiro maior produtor nacional de bananas e desde 2005 não tem registros de sigatoka negra, uma praga que acomete as plantações trazendo prejuízos para as lavouras e para os produtores rurais. Visando manter essa condição, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realiza uma série de ações preventivas relacionadas à entrada em Minas de carregamentos de bananas vindo de outros estados.
Um conjunto de ações preventivas relacionadas à entrada em Minas de carregamento de banana procedentes de outros estados vem sendo realizado. A ação mais recente, implementada a partir deste mês, refere-se à intensificação da fiscalização, barreiras sanitárias e documentos que acompanham os carregamentos de vegetais, conhecidos como Permissão de Trânsito Vegetal (PTVs).
A intensificação das ações preventivas deve-se ao registro recentes de casos da doença em plantações da Bahia e do Espírito Santo. Agora, as mercadorias procedentes desses estados, é oriunda de propriedade que adotou o sistema de mitigação de riscos para sigatoka negra do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O engenheiro agrônomo da Gerência de Defesa Vegetal (GDV) do IMA, Leonardo Henrique Martins do Carmo, explica que até então as PTVs que acompanhavam os carregamentos de banana procedentes destes dois estados traziam a informação que estavam livres da doença. Desde já, o status está revogado e, obrigatoriamente, ES e BH deverão informar que as bananas originam de propriedades que adotaram as ações de manejo fitossanitário do Mapa.
Leonardo do Carmo ressalta que esta é mais uma ação preventiva e que o IMA já realiza, trimestralmente, levantamentos nas regiões consideradas áreas livres de sigatoka negra no estado.
O diretor-geral do IMA, Marcílio de Sousa Magalhães, ressalta a importância das ações de vigilância permenante realizadas pelo Instituto relacionadas não apenas à prevenção contra sigatoka negra, mas a todas que têm o objetivo de proteger as lavouras mineiras como um todo. “Minas é um importante celeiro agrícola do Brasil e os trabalhos de defesa sanitária vegetal são importantes para manter esse status.”