aumentaram seis vezes em relação ao mesmo período do ano passado, mostraram dados alfandegários nesta quarta-feira, com a chegada de cargas compradas durante uma trégua comercial entre os países.
A China, principal importadora mundial da oleaginosa, trouxe 6,1 milhões de toneladas de soja nos EUA no primeiro bimestre, ante cerca de 1 milhão de toneladas no mesmo período de 2019, quando os embarques ainda eram amplamente limitados por causa da guerra comercial sino-americana.
As importações vieram alinhadas com os embarques para a China pelos EUA em dezembro, que subiram para 3,09 milhões de toneladas, 44 vezes o nível do ano anterior.
Os processadores chineses compraram soja norte-americana em várias rodadas de compras após uma trégua comercial e depois que Pequim emitiu isenções a importadores que livraram compradores de tarifas extras em algumas cargas dos EUA.
Os embarques do Brasil nos dois primeiros meses do ano chegaram a 5,14 milhões de toneladas, uma queda de 26% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Administração Geral das Alfândegas.
As importações totais de soja da China nos primeiros dois meses de 2020 aumentaram 14,2% ano a ano, para 13,51 milhões de toneladas, de acordo com dados alfandegários divulgados em 7 de março.
As cargas dos Estados Unidos devem cair nos próximos meses, com a colheita brasileira chegando ao mercado no final de fevereiro e no início de março. O grão brasileiro mais barato oferece melhores margens de moagem para as usinas chinesas.
Os compradores chineses também compraram mais grãos brasileiros recentemente para repor os baixos estoques depois que o surto de coronavírus interrompeu a produção doméstica.