De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira (16/03) pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), Mesmo com as atividades de colheita de soja na reta final em algumas regiões do Brasil acompanhadas pelo Cepea e a produtividade elevada, os valores continuam em alta.
Esse cenário está atrelado à valorização do dólar e à firme demanda externa. No acumulado de março (de 28 de fevereiro a 13 de março), os Indicadores ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR) e CEPEA/ESALQ Paraná registraram avanços de 2,58% e 3,6%, com respectivos fechamentos a R$ 92,18/sc de 60 kg e a R$ 85,89/sc nessa sexta-feira, 13.
Em Goiás, cerca de 80% da área já foi colhida, de acordo com levantamento do Cepea. Em Mato Grosso do Sul, a colheita passa de 70% e, em São Paulo, de 60%. Quanto ao dólar, finalizou a R$ 4,852 nessa sexta, 4,8% superior ao da sexta-feira anterior e recorde nominal, cenário que segue favorecendo as exportações brasileiras.
Em relação ai milho, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) continua em elevação, influenciado pela combinação de demanda aquecida e oferta limitada. De 6 a 13 de março, o Indicador subiu 4,12%, fechando a R$ 57,58/saca de 60 kg nessa sexta-feira, 13, renovando a máxima nominal histórica da série do Cepea, iniciada em 2004.
Segundo pesquisadores, apesar de a colheita da safra de verão estar avançando no Sul do País, devido ao clima favorável, muitos produtores seguem preferindo negociar a soja em detrimento do milho, limitando a oferta do cereal