O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, prestigiou na noite desta quarta-feira, 25/11, o evento happy hour da carne bovina, realizado na sede da instituição, cujo objetivo foi mostrar o elevado padrão do produto brasileiro, “é de excelente qualidade, não perdendo para nenhum outro país tradicional nesse segmento”, assinalou. Já o presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da CNA, Antônio Pitangui de Salvo, destacou que a “carne bovina brasileira não deve nada a nenhum país concorrente, em termos de qualidade e sabor”.
“Quando o brasileiro for a um restaurante ou churrascaria deve pedir sempre a picanha nacional e dizer não a qualquer tipo de carne de outro país”, destacou. No entender de Antônio Pitangui de Salvo, a participação da pecuária brasileira no processo de desenvolvimento da economia brasileira, a exemplo da agropecuária como um todo, tem sido estratégica nas duas últimas décadas, com forte participação no equilíbrio da balança comercial do país.
Bom churrasco – A pecuária brasileira, segundo ele, “apesar de todas as dificuldades conjunturais enfrentadas pelo país, está firme e não iremos deixar a peteca cair”. Mais de 50 convidados ouviram atentamente as explicações do gourmet gaúcho, Marcelo Bolinha, consultor em cortes de carne, sobre a maneira mais adequada de se fazer os cortes da carne bovina, independente do tipo da raça, seja ela nelore, hereford, zebu ou Simental.
Segundo ele, “a pecuária brasileira melhorou muito nos últimos anos, com diferentes sistemas de produção e de criação, sempre buscando a boa qualidade da carne bovina que é colocada para a apreciação do consumidor”.
Balança comercial – Nos nove primeiros meses deste ano, os embarques brasileiros de carne bovina geraram receita de R$ 10,6 bilhões, incremento de 9,24% em comparação com igual período do ano passado, de acordo com os números da CNA.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que, em relação ao primeiro semestre de 2015, foram abatidos 15,4 milhões de bovinos, queda de 9,2% em comparação com igual período de 2014, números satisfatórios levando-se em consideração a desaceleração da economia brasileira no decorrer de 2015.